Maria Adelina AMORIM (MAA), poet-historian, narrates human condition since immemorial time, from mythology to virtual society, with rooted cultural references, boh personally and originally assumed through frequent and surprising images and metaphors. i.e. "thirsties, the dead look at us and drink / tomorrows doubts on the wings of flies / shattered against the light / while the bodies fall - xlviii"
It's used to think that poets all say the same thing, although in different ways, but the truth is I don't recogize any patterns or clear influence over MAA's poetry. Her expression is unique, free/independent.
On the HILUS back cover is written it's "a book-volcano, a book-strenght before the (historical) fracture of life". Well, the volcano telluric energy is very active, the lava boils and ashes and mineral shards fall on the cautious or anwary readers, sometimes they bruise their bodies and souls, other times just a boot covers them subtly.
Maria Adelina AMORIM (MAA), poeta-historiadora, faz a narrativa da condição humana desde tempos imemoriais, da mitologia à sociedade virtual, com enraizadas referências culturais, pessoal e originalmente assumidas, com frequentes e surpreendentes imagens e metáforas. p.ex. "sedentos, os mortos olham para nós e bebem / as dúvidas do amanhã nas asas das moscas /despedaçadas contra a luz / enquanto os corpos caem - xlviii"
É habitual pensar-se que os poetas dizem todos o mesmo, embora de maneiras diferentes, mas a verdade é que não reconheço qualquer padrão ou nítida influência na poesia de MAA. A sua expressão é única, livre/independente.
Na contra capa de HILUX está escrito que é "um livro-vulcão, um vivro-força diante da fractura (histórica) da vida". Pois bem, a telúrica energia do vulcão está bem activa, fervilha a lava e caem cinzas e estilhaços minerais sobre os leitores, precavidos ou incautos, às vezes contundem o corpo e a alma, outras vezes subtilmente apenas uma fuligem os cobre.
(book: HILUS, by Maria Adelina AMORIM, Edição ORO, uma marca da Caleidoscópio - Edição e Artes Gráficas, SA, 2021)
by Armando TABORDA, 2022
It's used to think that poets all say the same thing, although in different ways, but the truth is I don't recogize any patterns or clear influence over MAA's poetry. Her expression is unique, free/independent.
On the HILUS back cover is written it's "a book-volcano, a book-strenght before the (historical) fracture of life". Well, the volcano telluric energy is very active, the lava boils and ashes and mineral shards fall on the cautious or anwary readers, sometimes they bruise their bodies and souls, other times just a boot covers them subtly.
É habitual pensar-se que os poetas dizem todos o mesmo, embora de maneiras diferentes, mas a verdade é que não reconheço qualquer padrão ou nítida influência na poesia de MAA. A sua expressão é única, livre/independente.
Na contra capa de HILUX está escrito que é "um livro-vulcão, um vivro-força diante da fractura (histórica) da vida". Pois bem, a telúrica energia do vulcão está bem activa, fervilha a lava e caem cinzas e estilhaços minerais sobre os leitores, precavidos ou incautos, às vezes contundem o corpo e a alma, outras vezes subtilmente apenas uma fuligem os cobre.
(book: HILUS, by Maria Adelina AMORIM, Edição ORO, uma marca da Caleidoscópio - Edição e Artes Gráficas, SA, 2021)
by Armando TABORDA, 2022
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