I can be happy
if I don't look for
happiness
in the corners of the city where I live
in the sea flooding into my eyes
in the constellation's twinkling of my night
in the new moon darkness of dream
and if I let time go by
indifferently
as it was nothing
and in fact it isn't
doesn't exist
it's an invention to justify birth and death.
To be happy
maybe
someone tells me
I can be happy
if I want.
se não procurar
a felicidade
pelas esquinas da cidade onde vivo
no mar que me inunda os olhos
no brilho das constelações de minha noite
na escuridão da lua nova do sonho
e se deixar correr o tempo
indiferentemente
como se nada fosse
e de facto não é
não existe
é uma invenção para justificar a vida e a morte.
Ser feliz assim
talvez
alguém me diz
que posso ser feliz
se quizer.
by Armando TABORDA, in "PALAVRAS QUE AS MARÉS APAGAM", Edição Escola de Mar, 2014
(post 1st edition, 2012; 2nd edition, 2017; 3rd edition, 2021; 4th edition, 2023)
16 comments
Anna Mélia said:
Armando Taborda replied to Anna Mélia:
Merci à toi, Anna!
Xata said:
Armando Taborda replied to Xata:
Brian Smith said:
Armando Taborda replied to Brian Smith:
Armando Taborda replied to :
.t.a.o.n. said:
Armando Taborda replied to .t.a.o.n.:
Boro said:
Armando Taborda replied to Boro:
Armando Taborda said:
Malik Raoulda said:
Quand tu veux tu peux.
Armando Taborda replied to Malik Raoulda:
Annemarie said: